terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dançando com "Emoções Baratas"

Emoções Baratas é uma delícia! O espetáculo valoriza variados ritmos de dança, com predominância de movimentos que lembram dança de salão. Porém, os bailarinos, que vão da formação clássica à moderna não limitam suas potencialidades.

É ver e admirar os talentosos artistas que compõem esse espetáculo cativante. Muita, técnica, precisão, graça e bom gosto que vai da música ao cenário; da coreografia aos bailarinos... Muita luz, cor e ousadia!

José Possi Neto, diretor do espetáculo, em cartaz no Estúdio EMME (antigo Bar Avenida) remontou o premiadíssimo espetáculo Emoções Baratas. O espetáculo show, criado por ele em 1988, ficou em cartaz por mais de dois anos e meio. Agora, volta à pista!

O espetáculo possui uma linguagem de teatro-dança e foi fruto de laboratórios de interpretação, em que músicos, bailarinos e cantoras constróem um teatro musical jazzístico.

Quem cuida do jazz, muito bem por sinal, é a banda Heartbreakers, a mesma que se apresentou na montagem anterior. Na época, o espetáculo revelou novos bailarinos e as cantoras Misty e Aldyel Silva. Agora, Possi Neto apresenta as cantoras Karin Hills (ex-Rouge) e Biba Chuqui.

Entre os bailarinos de destaque estão a simpatia e talento de Janaina Zuba, Lucimar Castro, Kauê Ribeiro, Leandro dos Anjos e Rafael Machado, além de Roberto Alencar, Simone Camargo, Ana Luisa Seelaender e Ivi Mesquita. A última pode ser vista todos os domingos sambando, “como ninguém”, no bar Vermont, no bairro do Itaim Bibi.

Emoções Baratas é ambientado em um cabaré, em um clube de jazz. Todos os bailarinos, à exceção do bailarino que interpreta o garçom, assim como os músicos, à exceção do baixista, começam misturados com o público, ainda no saguão de entrada.

Na pista de dança, cadeiras de madeira, típicas de cabaré, estão amontoadas. Um único foco de luz, branco e forte, banha o contrabaixo de madeira e o baixista, que executa o solo jazzístico – “Things ain't what they used to be”. (1942).

O “garçom-bailarino” desconstrói a “montanha” de cadeiras, com movimentos de sua dança contemporânea. Dançarinos espalham-se pela casa e aos poucos tomam seus lugares.

A orquestra explode com “Cotton club stomp” (1930). Os bailarinos saltam sobre as mesas, dançam sobre elas, invadem o palco-pista de danças. Entre as canções apresentadas estão: “Satin doll” (1927), “Stomp look and listen” (1947) e “It don't mean a thing” (1929).

Outro ponto alto do espetáculo permite aos bailarinos escolherem espectadores (as) para dançar com eles, em mais um momento de interação e entretenimento para o público.

Serviço:
Estúdio EMME (antigo Avenida Club), 250 lugares, 75 min., 12 anos
Av. Pedroso de Morais, 1.036 - Pinheiros, (11) 2626-5835
Quinta, às 21h, sexta, às 21h30, sábado, às 21h, domingo, às 19h Quinta e Domingo: Camarote R$ 70 e Mesa R$ 50 Sexta e Sábado: Camarote R$ 80 e Mesa R$ 60

Bilheteria: terça e quarta, 15h às 20h. De quinta a domingo das 15h até o início do espetáculo.
Aceita dinheiro e os cartões de débito Redeshop e VisaElectron.
Vendas: http://www.compreingressos.com/. Tel.: 2626-5835 (Das 9h às 21h. Todos CC).
Estacionamento Vallet – R$ 15 (Convênio com Park Vênus, rua Cardeal Arcoverde, 2.898)

De 30 de julho a 31 de outubro

Ficha Técnica:
Roteiro e Direção: José Possi Neto
Direção Musical: Guga Stroeter
Coreógrafo: José Possi Neto
Cenário: Jean Pierre Tortil
Figurinos: Fabio Namatame
Design de Luz: Wagner Freire

Bailarinos: Ana Luisa Seelaender, Ivi Mesquita, Janaina Zuba, Kauê Ribeiro, Leandro dos Anjos, Lucimar Castro, Rafael Machado, Roberto Alencar e Simone Camargo.
Cantoras: Bibba Chuqui e Karin Hils

Banda Heartbrakers
Vibrafone: Guga StroeterBateria: Luis Andre GiganteContra Baixo: Gustavo BoniTrumpete: Gê RibeiroSax Barítono: Anderson QuevedoPiano: Pepe CisnerosSax Alto: Ivan de AndradeSax Tenor: Jorge CiriloTrombone e Guitarra: Emiliano Sampaio

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lançamentos dos filmes "A Ressaca" e "Epidemia"

Para quem gosta de comédia, anote: dia 10 de setembro estreia “A Ressaca”. O filme apresenta um grupo de melhores amigos entediados com a vida adulta: Adam (John Cusack) foi abandonado pela namorada, Lou (Rob Corddry) é um rapaz que adorava festas, a esposa de Nick (Craig Robinson) controla cada movimento do marido e Jacob (Clark Duke) não sai de casa, por ser um viciado em videogame.

Após tomar um porre em um ofurô de uma estação de esqui, eles acordam com as cabeças explodindo. O ano é 1986. É a chance que eles têm de apagar o passado e mudar seus futuros - um vai encontrar um novo amor, outro vai aprender a se defender das mulheres, o terceiro descobrirá seu talismã e o quarto encontrará mais sentido em sua vida, assim como oportunidade para mudá-la!

Juntos, eles embarcam em uma aventura que resgata a moda, o comportamento e a tecnologia dos anos 80, contrapondo aos recursos tecnológicos dos quais dispomos hoje em dia.

Há cenas engraçadas, porém a película é repleta de humor clichê e bem descomprometido. Ou seja, muita gente pode achar um pouco chato. A história é simples, previsível, mas pode ser um bom "relaxante mental".

Epidemia já no cinema

Mas se você prefere algo mais parecido com um thriller, dia 20 de agosto, estreou a aterrorizante adaptação do clássico “O Exército do Extermínio”, de George A. Romero. A “Epidemia” (The Crazies) fala sobre uma misteriosa toxina no abastecimento de água que transforma em assassinos crueis todas as pessoas expostas a ela.

Em uma tentativa de conter a epidemia, o exército militar usa de forças fatais para interditar os acessos de entrada e saída da pequena cidade, abandonando os poucos cidadãos saudáveis na crescente desordem, enquanto assassinos atrozes se escondem nas sombras.

O xerife David Dutton (Timothy Olyphant, de Duro de Matar) sua mulher grávida, Judy (Radha Mitchell, de Terror em Silent Hill), Becca (Danielle Panabaker, de Sexta-Feira 13, assistente de uma clínica médica e Russell (Joe Anderson, de Across the Universe), o delegado e braço direito de Dutton, encontram-se presos na região, que não reconhecem mais.

Incapazes de confiar em seus vizinhos e amigos, abandonados pelas autoridades e aterrorizados pela ideia de serem infectados, eles são forçados a se unir em uma tenebrosa luta pela sobrevivência. Bom se você gosta de ver sangue e muitos disparos com arma de fogo...