quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

“O Estrangeiro” é mais um absurdo de Camus


A peça “O Estrangeiro”, adaptação homônima, de Morten Kirkskov, de um dos mais famosos romances do século XX, escrito pelo francês Albert Camus, está em cartaz no teatro Cacilda Becker, a preço popular.

Nela, o ator Guilherme Leme interpreta Meursault, o personagem principal de “O Estrangeiro”. Ele é dono de uma vida banal, sem muitas novidades ou grandes emoções. Um sujeito pacato que recebe a notícia sobre a morte de sua mãe e a partir disso é protagonista de situações absurdas.

Sem a menor razão ou explicação, ele comete um crime. Mata um árabe, é preso e condenado à morte. Os acontecimentos são gratuitos, sem sentido, desde o seu namoro com uma moça até o cárcere.


A peça conta a história de um homem, sem rédeas nas mãos, arrastado pela correnteza da vida, pronta a atrair dramas pessoais, angústias e cólera de certo “alguém”, incapaz de dirigir a sua própria história.

O ponto central da obra de Camus, prêmio Nobel de 1957, é debater o “absurdo”. Camus contrapõe os desejos de liberdade e a condição aprisionada do homem diante de ritos, dogmas e comportamentos sociais. Ele também sugere em “O Estrangeiro”, refletir sobre o pseudo-controle do homem sobre a vida.

Para Meursault, que não encontra explicação, nem consolo para o que lhe acontece, a trajetória da vida humana também discorre a revelia. O texto questiona a fé, a religião e ideologia, já que Meursault não tem onde se amparar, diante dos trágicos fatos.


Leme interpreta muito bem o protagonista e, sozinho no palco, leva a plateia a explorar sua imaginação. Sem dúvida, o ator conta bem a história desse homem que é livre, que pode fazer de si o que bem intenciona, mas, ao mesmo tempo, está aprisionado em seu próprio abismo.

Essa literatura ganha vida no teatro, pela primeira vez. Tudo começou, há cinco anos, na Dinamarca, onde Guilherme Leme e Vera Holtz foram passar o Natal. Lá, conheceram o texto do amigo dinamarquês Morten. “Ele já tinha montado a peça e deu a sua adaptação para eu ler. Eu já gostava do livro e fiquei encantado com a possibilidade de levar “O Estrangeiro” aos palcos”, conta Guilherme.

O processo levou dois anos para sua maturação, com leituras dramatizadas para amigos e público. “É como se eu tivesse feito alguns workshops pelo Brasil até chegar ao ponto certo. Como uma fruta que amadurece... Então, chamei a Vera para me ajudar na direção, já que ela estava presente desde o início da história”, explica ele.


“Aceitei dirigir o Guilherme, porque somos amigos há 20 anos e existe uma cumplicidade muito grande entre nós. Já trabalhamos juntos na televisão e no palco, mas agora posso exercer um outro olhar; ver o Guilherme de fora”, revela Vera.

Segundo a Assessoria de Imprensa Morente Forte, em meados de 2012, o espetáculo viaja pela Europa, para temporadas em Lisboa e Paris, além de participar do festival de Edimburgo na Escócia.

Ficha Técnica:
Texto: Albert Camus
Adaptação: Morten Kirkskov
Tradução: Liane Lazoski
Direção: Vera Holtz e Guilherme Leme
Interpretação: Guilherme Leme
Iluminação: Maneco Quinderé
Cenografia: Aurora Dos Campos
Trilha e Música Incidental: Marcelo H
Produção: Galharufa Produções

Serviço:
O Estrangeiro, 60 minutos, 14 anos.
Teatro Cacilda Becker (195 lugares)
Rua Tito, 295 - Lapa
Informações: 3864.4513
Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 20h.
Aceita todos os cartões de crédito e débito.
Vendas: 4003.1212 e www.ingressosrápido.com.br
Sexta e Sábado, às 21h – Domingo, às 19h
Ingressos: R$ 20

Curta Temporada: de 10 de fevereiro a 04 de março

“Drive” estreia dia 02 de março

Se você gosta de filmes contendo ação, violência, carros, perseguição e um romance nada meloso, assista ao filme “Drive”. A produção já foi exibida durante o Festival do Rio, em 6 de outubro passado, porém sua estreia brasileira, no circuito comercial, está prevista para o dia 02 de março.

A película é a nona direção do dinamarquês Nicolas Winding Refn e a primeira norte-americana. Entre as outras do diretor estão Medo X (2003), Bronson (2008) e a trilogia Pusher (1996, 2004 e 2005). Mas, foi com “Drive”, que Refn recebeu o prêmio de Melhor Diretor em Cannes 2011, o que lhe deu mais visibilidade.

A história não é das mais originais. Passa-se em Los Angeles (EUA) e retrata a vida de um mecânico de carros, que nas horas vagas ganha dinheiro como dublê de motoristas em filmes, graças a sua grande habilidade e ousadia atrás do volante.

Aproveitando o talento nas pistas, o personagem, sem nome, vivido por Ryan Gosling, também presta serviços como motorista, para criminosos. Portanto, sua vida se divide em participações anônimas em filmes, consertos em automóveis e evasões velozes, ligadas ao crime. Esse homem, aparentemente frio, começa a revelar suas emoções quando conhece Irene.

Enquanto o marido está na cadeia, Irene e o filho criam fortes laços afetivos pelo motorista. A relação entre ele e o menino, rapidamente, se iguala a de pai e filho. Já com a mulher, interpretada por Carey Mulligan (“Orgulho e Preconceito” e “Educação”), a paixão é contida, suprimida externamente, mas latente, tanto dentro dele quanto dela.

Está aí, em minha opinião, a qualidade da história. A partir do amor que ele nutre por ela, acontece uma descoberta de sentimentos nobres e incondicionais, contrapondo ao seu comportamento violento. A atração afetiva desperta nele uma razão para viver e uma felicidade, que parece não sido experimentada até então.

A distinção de “Drive” para os previsíveis e cansativos mainstreams hollywoodianos, envolvendo romance, violência, carros e crimes está, justamente, nessa intenção de aprofundar os conflitos psicológicos do personagem, assim como o de explorar o maniqueísmo que comungam, conflituosamente, dentro do ser humano.

A abordagem do universo da sexualidade masculina é um destaque, já que o homem (do senso comum) preza por envolvimentos concretos. Em “Drive”, a relação é sublimada. Ele mata, rouba, coloca sua vida em risco, sem nada em troca. Apenas para proteger a amada.

Em “Drive”, o protagonista é lacônico, silencioso, pouco expressivo. Ama com a mesma intensidade que odeia. Um escorpião, estampado em sua única e emblemática jaqueta, sugere um clima mais intrigante ao personagem.

O aracnídeo tem sua origem remontada há mais de 400 milhões de anos, sobrevivendo a todos os grandes cataclismos que destruíram milhares de espécies vivas, entre outras características bastante associadas ao personagem.

O filme tem uma pitada de GTA (Grand Theft Auto) e parece pertencer aos anos 70 e 80. O cenário, o figurino, direção e, principalmente, a trilha sonora pop-eletrônica, de Cliff Martinez, colaboram imensamente com essa impressão.

O ator canadense Ryan Gosling, 31, está ótimo no papel, mas lembra muito personagens construídos por Clint Eastwood. O belo moço é conhecido por suas boas atuações em “Half Nelson” (2006), “Namorados para sempre” (2010) e “A garota Ideal” (2007).

Há também outros bons atores como Bryan Cranston, Ron Perlman e Albert Brooks. Já a presença de Christina Hendricks (seriado “Mad Men”) deixa a desejar. A moça não tem nada de femme fatale, como sugerido. Não apimenta, nem enriquece o enredo. O roteiro é de Hossein Amini (Honra e Coragem), baseado no livro “Drive”, de James Sallis, lançado em 2005.

Cena preferida
O motorista carregando no colo o garoto tomado pelo sono.
Curiosidades
A brasileira Lovefoxx do CSS canta a música “Nightcall”, com Kavinsky.
Cliff Martinez é o compositor favorito de Steven Soderbergh.
A trilha de “Drive” lembra as canções do filme “Contágio”.
Uma norte-america está processando a produção por, segundo ela, induzir em seus comerciais que a película seria mais um genérico do tipo “Velozes e Furiosos”, e não o é.

Trailer do filme
http://www.youtube.com/watch?v=lj95nnGmEdU&noredirect=1


Ficha técnica
“Drive”, 2011, EUA, Ação, 100 minutos.
Direção: Nicolas Winding Refn
Atores: Ryan Gosling, Carey Mulligan, Bryan Cranston, Albert Brooks.
Roteiro: Hossein Amini
Produção: Michael Litvak, John Palermo, Marc Platt, Gigi Pritzker e Adam Siegel
Música: Cliff Martinez
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Direção de arte: Christopher Tandon
Figurino: Erin Benach
Edição: Matthew Newman
Efeitos especiais: Wildifire Visual Effects
Site oficial: http://www.drive-movie.com
Estúdio: Bold Films/ Odd Lot Entertainment/ Marc Platt Productions/ Seed Productions
Distribuidora: Imagem

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Festim Diabólico" pode ser visto no teatro


Está em cartaz, no teatro Nair Belo, a peça “Festim Diabólico”. O texto montado no teatro britânico, em 1929, com o título “Rope”, é a obra mais reconhecida do escritor inglês Patrick Hamilton. Com montagem inédita no Brasil, a história é baseada em fatos reais e conta com os atores Alexandre Barros, André Fusko, André Hendges, Carlos Capeletti, Luli Miller, Patrícia Vilela e Ricardo Homuth.

A direção, realizada pelo cineasta Carlos Porto de Andrade Jr., tem a intenção de mesclar as linguagens de cinema e teatro, mas somente em poucos momentos o objetivo é alcançado.

O enredo, que faz referência ao conceito de super-homem, de Nietzsche, como teoria acadêmica, conta a história de dois jovens que tramam degustar do poder triunfante de ter nas mãos a vida e a morte de um ser humano.

Para isso, eles (interpretados por Alexandre Barros e André Fusko) matam David, um colega de escola (que não aparece em cena), apenas para provar a si mesmos que podem cometer o crime perfeito.

Depois, resolvem convidar amigos em comum entre eles e a vítima, além do pai de David, para uma festa de aniversário surpresa para o morto, que está o tempo todo presente dentro de um baú, que hora se reveza na função de banco e peça de decoração.

Idealizador do projeto, o ator Alexandre Barros conta que quando terminou de ver o filme ficou muito entusiasmado e, vendo o “making of”, descobriu que havia sido adaptado de uma peça.

“Achei genial e tive vontade de montá-la na hora. Fui a Londres comprar os direitos autorais e quis fazer o processo de montagem, baseado na peça. Foi um longo processo que durou quatro anos para ser finalmente realizado”, diz ele.

Cinema

Encantado com o sucesso da peça, inspirada no caso Leopold-Loeb, em que dois estudantes da Universidade de Chicago assassinam um colega universitário, Alfred Hitchcock decidiu filmar a história nos Estados Unidos, de 1948, dando origem ao suspense “Rope”.

Foi o primeiro filme colorido do diretor Alfred Hitchcock. Todo realizado em tomadas contínuas de quatro a dez minutos (plano-sequência), tendo apenas oito cortes, ele foi editado de forma a dar a impressão que não houve cortes durante as filmagens.

O filme esteve inacessível ao público por muitos anos, pois Hitchcock havia recomprado os seus direitos, juntamente com os direitos de Rear Window (Janela Indiscreta), The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), Vertigo (Um Corpo que Cai) e The Trouble with Harry (O Terceiro Tiro). A intenção dele foi deixá-los de legado para sua filha. Esses filmes ficaram conhecidos como “os cinco filmes perdidos de Hitchcock”, e só foram relançados em 1984, cerca de quarenta anos após suas estreias.

Serviço
Festim Diabólico, 80 minutos. 16 anos, Suspense
Teatro Nair Bello (200 lugares)
Shopping Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569 – 3° andar.Telefone: 3472-2414
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h30; domingos, das 14h40 às 19h.
Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Estacionamento: R$ 6 até duas horas.
Vendas: www.ingresso.com e tel. 4003-2330
Sexta, às 21h30. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Ingressos: Sexta R$ 10 (preço único, promocional). Sábado e Domingo R$ 40
Estreia dia 20 de janeiro de 2012
Até 18 de março

Ficha Técnica:
Texto original: Patrick Hamilton
Direção: Carlos Porto de Andrade Jr.
Co-direção: Eduardo de Santhiago
Elenco: Alexandre Barros, André Fusko, André Hendges, Carlos Capeletti, Luli Miller, Patrícia Vilela e Ricardo Homuth
Cenografia e figurinos: Aby Cohen e Lee Dawkins
Desenho de luz e Fotografia: Rinaldo Martinucci
Trilha Sonora: Eduardo Queiroz
Programação visual e assistência aos ensaios: Emerson Brandt

Curiosidades
Em seus filmes Hitchcock faz uma pequena aparição. Neste, ele aparece bem no início ao atravessar a rua e pode ser visto também no cartaz de neon, que reflete na janela do apartamento dos dois assassinos.

Cary Grant era a escolha original de Hitchcock para o papel do professor Rupert Cadell e Montgomery Clift para o papel de Brandon Shaw.

Oscar 2012, veja as indicações!

Texto escrito em 27/01/12
Foi divulgada nesta última terça-feira, dia 24, a lista dos candidatos ao Oscar 2012. O filme escolhido, por especialistas no Brasil, para concorrer à indicação pela estatueta foi “Tropa de elite 2”, mas a película não alcançou pontuação suficiente para fazer parte da competição.

No entanto, os brasileiros podem se alegrar, pelo menos um pouco. Entre as 39 canções indicadas para a categoria de melhor música original, apenas duas vão concorrer ao prêmio. Uma delas é “Real in Rio – Jamie Foxx”, letra de Siedah Garrett e música do maestro Sergio Mendes e Carlinhos Brown, pelo filme de animação “Rio”. A outra é "Man or Muppet", composta e musicada por Bret McKenzie, para a produção “Os Muppets”.

Por outro lado, este ano serão nove melhores filmes concorrentes. Com 11 indicações está "A Invenção de Hugo Cabret", aventura em 3D, do diretor Martin Scorcese. Com 10, está o filme mudo "O Artista", que já recebeu três Globos de Ouro (melhor filme de comédia/ musical, melhor ator de comédia/ musical e melhor trilha sonora). Em seguida estão "O homem que mudou o jogo", estrelado por Brad Piit, e "Cavalo de guerra", de Steven Spielgerg, cada um com seis indicações. Finalizando a lista aparecem "Os Descendentes", "Histórias cruzadas", "Meia-Noite em Paris", “A Árvore da Vida” e “Tão forte e Tão perto”.

"Os Descendentes" também se destacou no Globo de Ouro (melhor filme de drama e melhor ator de drama). Para o Oscar, ele concorre nas categorias de melhor direção, ator, atriz coadjuvante e roteiro adaptado.


A transmissão será realizada, ao vivo, domingo, dia 26 de fevereiro, por emissoras de 225 países. No Brasil, uma opção é o canal TNT, a partir das 22 horas. A cerimônia de premiação da 84ª edição do Oscar ocupará o palco do Kodak Theatre,em Los Angelese contará com a apresentação do ator Billy Crystal, que já esteve na função em outras oito oportunidades.

A surpresa ficou com a indicação do iraniano "A Separação", em cartaz no Brasil, para roteiro original. Ele também foi indicado a melhor filme estrangeiro.

O veterano Woody Allen ("Meia-Noite em Paris") concorre ao Oscar de melhor roteiro original. Meryl Streep (“A dama de ferro) e Michelle Williams (“Sete dias com Marilyn”), premiadas nos Globos, estão na disputa, juntamente com Glenn Close, por "Albert Nobbs", Viola Davis, em "Histórias Cruzadas", Rooney Mara ("Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres").


Já a lista para o prêmio de melhor ator foi preenchida com Demian Bichir ("A Better Life"), George Clooney ("Os Descendentes"), Jean Dujardin ("O Artista"), Brad Pitt ("O Homem que Mudou o Jogo") e Gary Oldman (“O Espião que Sabia Demais”).

Veja os demais indicados!

Filme
"A Árvore da Vida" (já lançado em DVD)
"Os Descendentes" (estreia hoje, 27)
"Histórias Cruzadas" (estreia em 3 de fevereiro)
"A Invenção de Hugo Cabret" (estreia em 17 de fevereiro)
"O Homem Que Mudou o Jogo" (estreia em 17 de fevereiro)
"Cavalo de Guerra" (em cartaz)
"O Artista" (estreia em 10 de fevereiro)
"Meia-Noite em Paris" (já lançado em DVD e Blu-ray)
"Tão Forte e Tão Perto" (estreia em 2 de março)

Direção
Woody Allen - "Meia-Noite em Paris"
Michel Hazanavicius - "O Artista"
Alexander Payne - "Os Descendentes"
Martin Scorsese - "A Invenção de Hugo Cabret"
Terrende Malick - "A Árvore da Vida"

Ator
Demián Bichir - "A Better Life" (sem data de estreia)
George Clooney - "Os Descendentes"
Jean Dujardin - "O Artista"
Gary Oldman - "O Espião Que Sabia Demais" (em cartaz)
Brad Pitt - "O Homem Que Mudou o Jogo"

Atriz
Glenn Close - "Albert Nobbs" (estreia em 2 de março)
Viola Davis - "Histórias Cruzadas"
Rooney Mara - "Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres" (estreia hoje, 27)
Meryl Streep - "A Dama de Ferro" (estreia em 10 de fevereiro)
Michelle Williams - "Sete Dias com Marilyn" (estreia em 10 de fevereiro)

Ator Coadjuvante
Christopher Plummer - "Toda Forma de Amor" (já lançado em DVD)
Jonah Hill - "O Homem Que Mudou o Jogo"
Kenneth Branagh - "Sete Dias com Marilyn"
Nick Nolte - "Guerreiro"
Max von Sydow - "Tão Forte e Tão Perto"

Atriz Coadjuvante
Berenice Bejo - "O Artista"
Jessica Chastain - "Histórias Cruzadas"
Melissa McCarthy - "Missão Madrinha de Casamento" (já lançado em DVD)
Janet McTeer - "Albert Nobbs"
Octavia Spencer - "Histórias Cruzadas"

Roteiro original
"O Artista" - Michel Hazanavicius
"Missão Madrinha de Casamento" - Kristen Wiig, Annie Mumolo
"Margin Call - O Dia Antes do Fim" - J.C. Chandor (já lançado em DVD)
"Meia-Noite em Paris" - Woody Allen
"A Separação" - Ashgar Farhadi

Roteiro adaptado
"Os Descendentes" - Alexander Payne, Nat Faxon, Jim Rash
"A Invenção de Hugo Cabret" - John Logan
"Tudo pelo Poder" - George Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon (em cartaz)
"O Homem que Mudou o Jogo" - Steven Zaillian, Aaron Sorkin, Stan Chervin
"O Espião que Sabia Demais" - Bridget O'Connor, Peter Straughan

Animação
"Um Gato em Paris"
"Chico & Rita" (sem data de estreia)
"Kung Fu Panda 2" (já lançado em DVD e Blu-ray)
"Gato de Botas" (em cartaz)
"Rango" (já lançado em DVD e Blu-ray)

Canção Original
"Man or Muppet" - "The Muppets" - Música e Letra de Bret McKenzie (em cartaz)
"Real in Rio" - "Rio" - Música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown e letra de Siedah Garrett (já lançado em DVD e Blu-ray)

Trilha sonora
"As Aventuras de Tintim" - John Williams (em cartaz)
"O Artista" - Ludovic Bource
"A Invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
"O Espião que Sabia Demais" - Alberto Iglesias
"Cavalo de Guerra" - John Williams

Filme estrangeiro
Bélgica - "Bullhead" - Michael R. Roskam (sem data de estreia)
Canadá - "Monsieur Lazhar" - Philippe Falardeau (sem data de estreia)
Irã - "A Separação" - Asghar Farhadi (em cartaz)
Israel - "Footnote" - Joseph Cedar (sem data de estreia)
Polônia - "In Darkness" - Agnieszka Holland (sem data de estreia)

Efeitos visuais
"Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 " (já lançado em DVD e Blu-ray)
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Gigantes de Aço"
"Planeta dos Macacos: A Origem" (já lançado em DVD e Blu-ray)
"Transformers: O Lado Oculto da Lua" (já lançado em DVD e Blu-ray)

Edição de som
"Drive" (estreia em 24 de fevereiro)
"Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"

Mixagem de som
"Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem Que Mudou o Jogo"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"

Direção de arte
"O Artista" - Laurence Bennett, Robert Gould
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" - Stuart Craig, Stephenie McMillan
"A Invenção de Hugo Cabret" - Dante Ferretti, Francesca Lo Schiavo
"Meia-Noite em Paris" - Anne Seibel, Hélène Dubreuil
"Cavalo de Guerra" - Rick Carter, Lee Sandales

Fotografia
"O Artista"
"Millenium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"A Árvore da Vida"
"Cavalo de Guerra"

Figurino
"Anônimo" - (estreia em 17 de fevereiro)
"O Artista"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre" (sem data de estreia)
"W.E." (estreia em 30 de março)

Curta metragem de animação
"Dimanche/Sunday" - Patrick Doyon
"The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore" - William Joyce and Brandon Oldenburg
"La Luna" - Enrico Casarosa
"A Morning Stroll" - Grant Orchard and Sue Goffe
"Wild Life" - Amanda Forbis and Wendy Tilby

Curta metragem
"Pentecost" - Peter McDonald and Eimear O'Kane
"Raju" - Max Zähle and Stefan Gieren
"The Shore" - Terry George and Oorlagh George
"Time Freak" - Andrew Bowler and Gigi Causey
"Tuba Atlantic" - Hallvar Witz

Maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2"
"A Dama de Ferro"

Edição
"O Artista"
"Os Descendentes"
"Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem Que Mudou o Jogo"

Documentário longa metragem
"Hell and Back Again" (sem data de estreia)
"If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front"
"Paradise Lost 3: Purgatory"
"Pina" (estreia em 16 de março)
"Undefeated" (sem data de estreia)

Documentário curta metragem
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God Is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"

Curiosidade
O Brasil concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em quatro ocasiões: por "O Pagador de Promessas" (1963), "O Quatrilho" (1996), "O Que É isso, Companheiro?" (1998) e "Central do Brasil" (1999). O longa "Cidade de Deus" (2004), de Fernando Meirelles, não chegou à indicação ao prêmio.

Vários sites prometem transmitir a cerimônia, o “Ospaparazzi” é um deles.