Se a atriz Mônica Martelli tem ligação com toda a galáxia, eu não sei, mas que a peça dela (texto e atuação solo) “Os Homens são de Marte... e é pra lá que eu vou! é uma bela montagem, não há dúvida!
E... vale muito a pena ver! O texto é inteligente, bem amarrado, honesto, divertido e, ao mesmo tempo muito verdadeiro, no que diz respeito, principalmente, aos pensamentos e idealizações do amor por parte do gênero feminino.
Ela? Bem, Mônica Martelli é apaixonante! No palco causa admiração, entre outros sentimentos. Pessoalmente, é como estar com uma pessoa sem tintas, sem pincéis. Ela é clara e, absolutamente, humana, sem medo de responder algo que possa ser usado contra ela. Claro, que eu jamais faria isso. Mas, normalmente, pessoas famosas dão entrevistas com cautela. Alguns, com muita cautela. Esse não é o caso de Mônica e isso, entre outras atitudes me chamaram atenção.
Foi assim que eu senti e agora você mesmo terá suas impressões, a partir de trechos que eu selecionei da entrevista que fiz com ela para ser capa da iN House Revista. Boa leitura!
E... vale muito a pena ver! O texto é inteligente, bem amarrado, honesto, divertido e, ao mesmo tempo muito verdadeiro, no que diz respeito, principalmente, aos pensamentos e idealizações do amor por parte do gênero feminino.
Ela? Bem, Mônica Martelli é apaixonante! No palco causa admiração, entre outros sentimentos. Pessoalmente, é como estar com uma pessoa sem tintas, sem pincéis. Ela é clara e, absolutamente, humana, sem medo de responder algo que possa ser usado contra ela. Claro, que eu jamais faria isso. Mas, normalmente, pessoas famosas dão entrevistas com cautela. Alguns, com muita cautela. Esse não é o caso de Mônica e isso, entre outras atitudes me chamaram atenção.
Foi assim que eu senti e agora você mesmo terá suas impressões, a partir de trechos que eu selecionei da entrevista que fiz com ela para ser capa da iN House Revista. Boa leitura!
Qual o maior presente de Fernanda (sua personagem na peça)?
A minha vida é antes de “Os homens são de Marte... e depois de “Os homens são de Marte...”. O que mudou foi o reconhecimento profissional e isso me trouxe mais segurança. Tive o retorno de tudo. É como se eu tivesse um pano preto me cobrindo e a peça retirou o pano preto e eu apareci. É aquele trabalho que é o pulo do gato. Mas, ao mesmo tempo em que eu acho isso. Na vida o que vale é a somatória das coisas. Você não pode ficar só em cima de um sucesso. É claro que nesse caso realmente é um grande sucesso. Mas, mesmo assim, caio nas contradições... Esses sentimentos humanos...
Nesse processo, você entrou em contato com o seu medo interno?
Claro. É a nossa insegurança. Eu sou totalmente influenciável... Mas dessa vez me senti segura e deu certo. Menina, me deu um ataque de segurança! (brinca). Então, quando vem o medo eu tento lembrar disso sempre e me fortaleço.
Com isso, você descobriu uma outra Mônica. Você reconhecia tanto talento e coragem em você?
É muita exposição estar sozinha no palco. Ter de prender a plateia. Eu não sabia que eu tinha talento. Foi um risco. Mas depois que eu estreei a peça, eu vi que a gente tem de arriscar. Eu demorei um tempo para arriscar. Eu sempre fui muito insegura. Foram anos de terapia... Reconheci a minha coragem, acreditei em mim e segui a minha intuição em tudo, do texto ao cenário.
Que bom! E a peça é um sucesso. Você conta a sua história como solteira e aborda a ansiedade em conhecer alguém e casar. Agora, depois de cinco anos, você está casada e com uma filha. Como tem sido a experiência da maternidade para você?
Ter filhos é experimentar o verdadeiro amor, o amor incondicional mesmo. Filho é um amor... Só quando a gente os tem, sabe como é o negócio.
É como é o negócio?
(Risos). É muito bom. É uma fonte de alegria todo o tempo. Quando eu acordo e vejo aquela coisinha gostosa dentro de casa. É uma delícia! Eu penso nela o tempo todo. Quando saio de casa já fico imaginando a hora de voltar... De encontrar aquela bolotinha me esperando com aquele sorriso lindo.
E você conheceu o Jerry no dia de Santo Antonio, não é?
Sim. Dia 13 de junho de 2002. Ficamos noivos em dezembro, mas eu quis colocar essa data na minha aliança. A grande data é o dia em que você conhece a pessoa ou dá o primeiro beijo. O grande lance é o dia do encontro. Puxa, pensado bem o santo me deu mesmo uma forcinha (brinca).
Você segue a risca o catolicismo?
Sou católica, vou à missa. Mas também vou à Siddha Yoga de vez em quando. Adoro cantar os mantras. Adoro meditar. Às vezes eu vou à igreja messiânica e recebo o Johrey. Eu acredito que todas as religiões caminham para o mesmo lugar, em busca do equilíbrio, da paz, do amor eterno. Cada uma delas tem uma prática diferente. Eu gosto das que eu conheço.
Mas enquanto o catolicismo prega um Deus externo, essas religiões fazem preleções de um Deus interno. Você não entra em conflito?
Eu gosto muito desse conceito da busca interna. No Siddha Yoga se canta muito o mantra “Om Namah Shivaya”, que significa “Eu reverencio o Deus interior”. Na igreja católica eu também me sinto bem. Seja qual for a religião, cada vez mais eu acredito, com certeza, nesse Deus interior e cada um deve buscar esse lugar dentro de si e não fora.
E como você aplica essa crença na sua vida prática?
Dentro de nós está a alegria, o amor, o entusiasmo pela vida! É a sua fonte. Ela te ajuda a passar melhor nessa vida, em ser uma pessoa melhor, em se relacionar melhor com as coisas. Essa busca por mais consciência reflete na vida em todos os sentidos. Até a alimentação fica melhor. Tudo o que você respira, olha... Tem tudo a ver. Está tudo interligado.
Como será sua participação no remake Tititi? Fará o papel que foi da Mila Moreira?
Sim. Eu serei a Dorinha Bacelar, uma ex-modelo, que dá aula para as modelos, ensina etiqueta, ensina como desfilar na passarela. Ela mora no apartamentinho das modelos e não tem grana. Dorinha trabalha em uma agência de modelos. Eu acho que vai ser engraçado. Eu sei pouco ainda. Começarei a gravar daqui há três meses, quando Júlia tiver 10 meses. Tudo certo, perfeito! (seus olhos brilham ainda mais).
Tudo certo, mesmo?
Estou muito feliz por poder trabalhar em uma novela da Maria Adelaide Amaral. Eu fiz um personagem pequeninho em “Os Maias” (2001), dela também. Eu tinha muita vontade de voltar a trabalhar em outra obra dela.
Você diria que chegou lá?
Olha está dando tudo certo! A peça é um sucesso, pude parar de trabalhar um tempo para ter a minha filha e me dedicar a ela totalmente, sem preocupações ou ansiedades. Mas, acho que chegar lá não existe, porque enquanto estamos vivos não tem ponto final. Estamos sempre aprendendo, sempre querendo chegar lá!
2 comentários:
Sou como ela, não acredito em "cheguei lá".
Amei a peça e o figurino. Em alguns momentos achei que sabiam da minha vida pra escrever o roteiro!
bjoka e sucesso
Amiga Rosi,
Parabéns pela entrevista com Mônica Martelli!!! Assisti a peça e concordo com os seus comentários, na ocasião tive o privilégio de assistir com 2 gerações: minha querida avó, minha saudosa e inesquecível mãe e meu padrinho.
Grande beijo e tudo de bom!!!
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