Um dos mais aclamados compositores eruditos está em cartaz em São Paulo. Trata-se da versão infantil da trajetória do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, representada na peça "Mozart Apaga a Luz".
Segundo a assessoria de imprensa, o espetáculo conta de forma leve e colorida, entremeada por músicas, detalhes inventados e informações reais da vida e obra desse grande musicista do século XVIII, aplaudido até os dias de hoje.
A montagem, escrita pela dramaturga Christine Röhrig (autora e tradutora de publicações infanto-juvenis), estreou dia 18 de junho, no Teatro Vivo, e fica por lá até 31 de julho.
O ator mineiro Daniel Maia interpreta o renomado regente, acompanhando por Nábia Villela e Fábio Caniatto (da Cia. Pia Fraus). Os três, além de cantar, interpretam as 20 músicas da trilha sonora, que desenha a peça.
Com direção de Alvise Camozzi, crianças e adultos verão no palco ingredientes que compõem a commedia dell´arte, manipulação de bonecos, além da utilização da linguagem de desenho animado e projeções de vídeo.
O espetáculo busca a originalidade para contar, de forma simples, o intenso e intrigante percurso de Mozart, abordando sua precoce genialidade, suas viagens rocambolescas pela Europa, seus amores e rivalidades, com foco em sua envolvente e admirável relação com a música.
No centro da trama, o atrapalhado e brilhante Mozart (Daniel Maia) precisa decifrar um enigma. Para ajudá-lo a desempenhar essa tarefa, ele conta com o amigo Papageno (Fábio Caniatto), de seu clássico “A Flauta Mágica”.
No caminho, Mozart apaixona-se por Musa (Nábia Villela), uma bela cantora de ópera que o leva para uma viagem pela sua própria história. Com isso, o espetáculo mistura dados biográficos e outros frutos da imaginação, que completam o jogo cênico, somando palco e plateia.
Serviço:
"Mozart Apaga a Luz"
Teatro Vivo
Avenida Chucri Zaidan, 860, Morumbi - São Paulo
Sábado, às 16 horas e domingo, às 15 horas
Temporada: 18 de Junho a 31 de Julho de 2011.
R$ 20
Ficha Técnica:
Texto de Christine Rohrig
Direção: Alvise Camozzi
Elenco: Daniel Maia, Nábia Vilela e Fábio Caniotto
Figurino: Gabriel Villela
Cenário: Marcio Vinícius
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Quem foi Mozart?
Wolfgang Amadeus Mozart teve uma infância prodigiosa, porém, quando adulto, sofreu humilhações, perdeu os pais ainda cedo e padeceu com a dor de perder vários filhos, além de ter sido vítima de muitas doenças, que acabaram por ceifar sua vida aos 35 anos de idade.
Aquariano, nasceu em 27 de janeiro de 1756 e foi batizado, no dia seguinte, com o nome de Johannes Chrysostomus Wolfgangus Teophilus (ele sempre preferiu usar Amadeus, a forma latina de seu nome Teophilus).
Mozart legou ao mundo uma música que, em seu filme Manhattan, Woody Allen enumerou entre as poucas razões para se acreditar que a vida faz sentido.
Seu pai, Leopold nada via de impróprio na exploração do abençoado talento de seu filho e, desde setembro de 1761 — quando o apresentou em público, pela primeira vez, na Universidade de Salzburgo — o fez viajar incessantemente, sem se preocupar com o efeito sobre a saúde e o desenvolvimento psicológico de um menino de pouco mais de 6 anos.
Foram muitas as cidades alemãs, onde Wolfgang apresentou seu repertório, entre 9 de junho de 1763, quando partiram pela primeira vez, e 18 de novembro, data da chegada a Paris, grande centro musical que Leopold queria conquistar.
Ali surgiram as primeiras obras impressas, as Sonatas para violino e piano, K 6-8, quando Mozart tocou para o rei Luís XV e a nobreza. A etapa seguinte foi Londres, onde o rei George III pediu ao filósofo Daines Barrington que examinasse a criança para descobrir a causa de seu prodigioso talento.
Em 1768 — aos 12 anos — compõe em Viena sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, e faz representar Bastien und Bastiene. Consegue o título de maestro de concertos do arquiduque de Salzburgo e, em 1769, viaja para a Itália, onde passa dois anos percorrendo Nápoles, Milão e Roma, sempre com sucesso crescente.
De regresso a Salzburgo, onde nasceu, compõe quatro novas sinfonias e depois, em Viena, sob a influência da música de Haydn, dá forma a seu primeiro Concerto para Piano e Orquestra (1773).
Aos 16 anos já havia composto mais de 200 obras e ainda tinha tempo para o lado sentimental de sua vida. Aloysia Weber é uma jovem que conhece em Mannheim e por quem se apaixona loucamente, mas casou-se, em Viena, com sua irmã Constanze, em 1782.
O mundo teve muitos gênios precoces, mas nenhum tão impressionante quanto esse menino austríaco, cujo bicentenário de morte comemorou-se em 1991, dotado pela natureza de um dom misterioso, que fazia com que fluísse dele, instintivamente, desde a infância, música de qualidade inigualável.
Wolfgang Amadeus Mozart morreu em 5 de dezembro de 1791, em Viena, na Áustria.
Segundo a assessoria de imprensa, o espetáculo conta de forma leve e colorida, entremeada por músicas, detalhes inventados e informações reais da vida e obra desse grande musicista do século XVIII, aplaudido até os dias de hoje.
A montagem, escrita pela dramaturga Christine Röhrig (autora e tradutora de publicações infanto-juvenis), estreou dia 18 de junho, no Teatro Vivo, e fica por lá até 31 de julho.
O ator mineiro Daniel Maia interpreta o renomado regente, acompanhando por Nábia Villela e Fábio Caniatto (da Cia. Pia Fraus). Os três, além de cantar, interpretam as 20 músicas da trilha sonora, que desenha a peça.
Com direção de Alvise Camozzi, crianças e adultos verão no palco ingredientes que compõem a commedia dell´arte, manipulação de bonecos, além da utilização da linguagem de desenho animado e projeções de vídeo.
O espetáculo busca a originalidade para contar, de forma simples, o intenso e intrigante percurso de Mozart, abordando sua precoce genialidade, suas viagens rocambolescas pela Europa, seus amores e rivalidades, com foco em sua envolvente e admirável relação com a música.
No centro da trama, o atrapalhado e brilhante Mozart (Daniel Maia) precisa decifrar um enigma. Para ajudá-lo a desempenhar essa tarefa, ele conta com o amigo Papageno (Fábio Caniatto), de seu clássico “A Flauta Mágica”.
No caminho, Mozart apaixona-se por Musa (Nábia Villela), uma bela cantora de ópera que o leva para uma viagem pela sua própria história. Com isso, o espetáculo mistura dados biográficos e outros frutos da imaginação, que completam o jogo cênico, somando palco e plateia.
Serviço:
"Mozart Apaga a Luz"
Teatro Vivo
Avenida Chucri Zaidan, 860, Morumbi - São Paulo
Sábado, às 16 horas e domingo, às 15 horas
Temporada: 18 de Junho a 31 de Julho de 2011.
R$ 20
Ficha Técnica:
Texto de Christine Rohrig
Direção: Alvise Camozzi
Elenco: Daniel Maia, Nábia Vilela e Fábio Caniotto
Figurino: Gabriel Villela
Cenário: Marcio Vinícius
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Quem foi Mozart?
Wolfgang Amadeus Mozart teve uma infância prodigiosa, porém, quando adulto, sofreu humilhações, perdeu os pais ainda cedo e padeceu com a dor de perder vários filhos, além de ter sido vítima de muitas doenças, que acabaram por ceifar sua vida aos 35 anos de idade.
Aquariano, nasceu em 27 de janeiro de 1756 e foi batizado, no dia seguinte, com o nome de Johannes Chrysostomus Wolfgangus Teophilus (ele sempre preferiu usar Amadeus, a forma latina de seu nome Teophilus).
Mozart legou ao mundo uma música que, em seu filme Manhattan, Woody Allen enumerou entre as poucas razões para se acreditar que a vida faz sentido.
Seu pai, Leopold nada via de impróprio na exploração do abençoado talento de seu filho e, desde setembro de 1761 — quando o apresentou em público, pela primeira vez, na Universidade de Salzburgo — o fez viajar incessantemente, sem se preocupar com o efeito sobre a saúde e o desenvolvimento psicológico de um menino de pouco mais de 6 anos.
Foram muitas as cidades alemãs, onde Wolfgang apresentou seu repertório, entre 9 de junho de 1763, quando partiram pela primeira vez, e 18 de novembro, data da chegada a Paris, grande centro musical que Leopold queria conquistar.
Ali surgiram as primeiras obras impressas, as Sonatas para violino e piano, K 6-8, quando Mozart tocou para o rei Luís XV e a nobreza. A etapa seguinte foi Londres, onde o rei George III pediu ao filósofo Daines Barrington que examinasse a criança para descobrir a causa de seu prodigioso talento.
Em 1768 — aos 12 anos — compõe em Viena sua primeira ópera bufa, La Finta Semplice, e faz representar Bastien und Bastiene. Consegue o título de maestro de concertos do arquiduque de Salzburgo e, em 1769, viaja para a Itália, onde passa dois anos percorrendo Nápoles, Milão e Roma, sempre com sucesso crescente.
De regresso a Salzburgo, onde nasceu, compõe quatro novas sinfonias e depois, em Viena, sob a influência da música de Haydn, dá forma a seu primeiro Concerto para Piano e Orquestra (1773).
Aos 16 anos já havia composto mais de 200 obras e ainda tinha tempo para o lado sentimental de sua vida. Aloysia Weber é uma jovem que conhece em Mannheim e por quem se apaixona loucamente, mas casou-se, em Viena, com sua irmã Constanze, em 1782.
O mundo teve muitos gênios precoces, mas nenhum tão impressionante quanto esse menino austríaco, cujo bicentenário de morte comemorou-se em 1991, dotado pela natureza de um dom misterioso, que fazia com que fluísse dele, instintivamente, desde a infância, música de qualidade inigualável.
Wolfgang Amadeus Mozart morreu em 5 de dezembro de 1791, em Viena, na Áustria.
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