Você já ouviu falar em Maurits Cornelis Escher, ou simplesmente Escher? Ele nasceu em 1898, em Leeuwaden, na Holanda, e morreu no mesmo país, em 1972. É considerado um dos mais importantes artistas gráficos que já existiu.
Ele ficou famoso mundialmente por criar xilogravuras, litografias e meios-tons, que representam construções impossíveis. Uma de suas principais contribuições está na sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica.
O artista foi um gênio da imaginação lúdica e um artesão habilidoso nas artes gráficas, porém a chave para muitos dos seus efeitos surpreendentes é a matemática, utilizada de uma forma intuitiva.
Se tudo isso para você parece distante, chegou a hora de conhecer o universo bidimensional de Escher, que encantou e continua encantando pessoas por onde passa. A exposição “O Mundo Mágico de Escher” está em São Paulo. Precisamente no CCBB-SP (Centro Cultural do Banco do Brasil), desde o dia 19 de abril. E o melhor, o acesso é gratuito.
Mais do que uma exposição, o conjunto de obras e atrações pode ser considerado um evento. Os três andares do prédio, além do térreo e do subsolo, contam com exibições na sala de cinema, quadros, instalações e salas interativas. Imperdível!
Escadas e degraus que sobem e descem, no sentido tradicional ou contrário a ele. Planos que desafiam o nosso olhar há décadas e muitos jogos de espelhos compreendem sua arte lúdica.
“O Mundo Mágico de Escher”, que comemora os 10 anos de atuação do CCBB-SP, é a segunda maior mostra do artista holandês já realizada no País. Conforme a assessoria de imprensa do local, são 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos e suas criações mais enigmáticas.
A exposição apresenta, de forma analítica, o desenvolvimento de processos criativos, que compreendem uma carreira de mais de 50 anos.
Depois de bater os recordes de visitação nos CCBBs de Brasília e Rio de Janeiro, os quais somaram mais de 800 mil pessoas, o evento já comprova o seu sucesso em São Paulo. Neste final de semana (7 e 8 de maio), as filas eram notáveis até mesmo fora do edifício. Se puder, vá entre segunda e sexta.
Projeções em 3D
O visitante experimenta a sensação de penetrar nas obras de Escher. Quem quiser pode se aventurar a compreender como o artista conseguia subverter o plano. Múltiplas sensações… Sessões de 10 minutos, a partir das 9 horas.
Interatividade
Durante a “viagem” é possível entrar em uma das obras de Escher e desvendar algumas de suas técnicas. Você verá também o quebra-cabeça gigante, o qual trabalha a cor branca e a preta, traço característico e marcante do gravurista. A Sala do Periscópio tem o poço infinito e na Sala do Impossível você vai encontrar uma das janelas que mostra tudo em ordem, enquanto na outra, os objetos estão em desordem.
SERVIÇO
Centro Cultural do Banco do Brasil – SP
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Metrô Praça da Sé ou São João
Tel.: 11-3113-3651/3652
Data: 19 de abril a 17 de julho de 2011
Horário: Terça a domingo, das 9h às 20h
Local: Subsolo, térreo, 1º, 2º e 3º andares
Classificação indicativa: Livre
Visita mediada: das 9h às 19h
Entrada Franca
Um pouco mais…
Aos 13 anos, Escher ingressou numa escola secundária em Arheim, sendo reprovado duas vezes pelos professores. Em 1919, ele foi para Haalem, com intuito de estudar na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, porém o seu estudo de arquitetura não durou muito tempo.
Samuel Jesserun de Mesquita, um professor que ensinava técnicas de gravura artística, verificou o talento do aluno e o convenceu a mudar para o curso de Artes Decorativas.
Escher manteve-se em contato com seu professor até princípios de 1944, quando Mesquita, juntamente com sua mulher e o filho, foi preso e assassinado pelos alemães nos campos de concentração.
Durante a sua estadia na Itália, no período de 1922 a 1935, Escher desenvolveu suas primeiras xilogravuras das paisagens pitorescas da Itália. Casou-se com a jovem Jetta Umiker, com quem teve três filhos.
Em 1937, a família mudou-se para Ukkel, na Bélgica. Quando a guerra começou, tornou-se psicologicamente difícil viver no país para alguém de origem holandesa, pois crescia um ressentimento contra os estrangeiros, acusados de desgastarem as provisões alimentícias.
Em janeiro de 1941, Escher mudou-se para Beern, na Holanda, onde teve sossego para desenvolver seus trabalhos mais ricos. Em 1962 submeteu a uma grave cirurgia, em decorrência de uma doença, daí em diante produziu poucas obras.
Em 1970, mudou-se para a Casa-de-Rosa-Spier, em Laren, uma instituição, onde os artistas idosos podiam ter os seus próprios estúdios e receberem cuidados clínicos. Ali, faleceu em 27 de março de 1972.
Ele ficou famoso mundialmente por criar xilogravuras, litografias e meios-tons, que representam construções impossíveis. Uma de suas principais contribuições está na sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica.
O artista foi um gênio da imaginação lúdica e um artesão habilidoso nas artes gráficas, porém a chave para muitos dos seus efeitos surpreendentes é a matemática, utilizada de uma forma intuitiva.
Se tudo isso para você parece distante, chegou a hora de conhecer o universo bidimensional de Escher, que encantou e continua encantando pessoas por onde passa. A exposição “O Mundo Mágico de Escher” está em São Paulo. Precisamente no CCBB-SP (Centro Cultural do Banco do Brasil), desde o dia 19 de abril. E o melhor, o acesso é gratuito.
Mais do que uma exposição, o conjunto de obras e atrações pode ser considerado um evento. Os três andares do prédio, além do térreo e do subsolo, contam com exibições na sala de cinema, quadros, instalações e salas interativas. Imperdível!
Escadas e degraus que sobem e descem, no sentido tradicional ou contrário a ele. Planos que desafiam o nosso olhar há décadas e muitos jogos de espelhos compreendem sua arte lúdica.
“O Mundo Mágico de Escher”, que comemora os 10 anos de atuação do CCBB-SP, é a segunda maior mostra do artista holandês já realizada no País. Conforme a assessoria de imprensa do local, são 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos e suas criações mais enigmáticas.
A exposição apresenta, de forma analítica, o desenvolvimento de processos criativos, que compreendem uma carreira de mais de 50 anos.
Depois de bater os recordes de visitação nos CCBBs de Brasília e Rio de Janeiro, os quais somaram mais de 800 mil pessoas, o evento já comprova o seu sucesso em São Paulo. Neste final de semana (7 e 8 de maio), as filas eram notáveis até mesmo fora do edifício. Se puder, vá entre segunda e sexta.
Projeções em 3D
O visitante experimenta a sensação de penetrar nas obras de Escher. Quem quiser pode se aventurar a compreender como o artista conseguia subverter o plano. Múltiplas sensações… Sessões de 10 minutos, a partir das 9 horas.
Interatividade
Durante a “viagem” é possível entrar em uma das obras de Escher e desvendar algumas de suas técnicas. Você verá também o quebra-cabeça gigante, o qual trabalha a cor branca e a preta, traço característico e marcante do gravurista. A Sala do Periscópio tem o poço infinito e na Sala do Impossível você vai encontrar uma das janelas que mostra tudo em ordem, enquanto na outra, os objetos estão em desordem.
SERVIÇO
Centro Cultural do Banco do Brasil – SP
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Metrô Praça da Sé ou São João
Tel.: 11-3113-3651/3652
Data: 19 de abril a 17 de julho de 2011
Horário: Terça a domingo, das 9h às 20h
Local: Subsolo, térreo, 1º, 2º e 3º andares
Classificação indicativa: Livre
Visita mediada: das 9h às 19h
Entrada Franca
Um pouco mais…
Aos 13 anos, Escher ingressou numa escola secundária em Arheim, sendo reprovado duas vezes pelos professores. Em 1919, ele foi para Haalem, com intuito de estudar na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, porém o seu estudo de arquitetura não durou muito tempo.
Samuel Jesserun de Mesquita, um professor que ensinava técnicas de gravura artística, verificou o talento do aluno e o convenceu a mudar para o curso de Artes Decorativas.
Escher manteve-se em contato com seu professor até princípios de 1944, quando Mesquita, juntamente com sua mulher e o filho, foi preso e assassinado pelos alemães nos campos de concentração.
Durante a sua estadia na Itália, no período de 1922 a 1935, Escher desenvolveu suas primeiras xilogravuras das paisagens pitorescas da Itália. Casou-se com a jovem Jetta Umiker, com quem teve três filhos.
Em 1937, a família mudou-se para Ukkel, na Bélgica. Quando a guerra começou, tornou-se psicologicamente difícil viver no país para alguém de origem holandesa, pois crescia um ressentimento contra os estrangeiros, acusados de desgastarem as provisões alimentícias.
Em janeiro de 1941, Escher mudou-se para Beern, na Holanda, onde teve sossego para desenvolver seus trabalhos mais ricos. Em 1962 submeteu a uma grave cirurgia, em decorrência de uma doença, daí em diante produziu poucas obras.
Em 1970, mudou-se para a Casa-de-Rosa-Spier, em Laren, uma instituição, onde os artistas idosos podiam ter os seus próprios estúdios e receberem cuidados clínicos. Ali, faleceu em 27 de março de 1972.
2 comentários:
Oba! Você voltou!! Que bom!!
Rs e para ficar, Rei... Kissesss!
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